sábado, 19 de março de 2011

História Verídica de Uma Moça que Teve Seus Direitos Humanos Violados

Adriana Ramos viveu o caso mais grave de violação de Direitos Humanos em sua vida. Ela teve dois dos Direitos Fundamentais das Nações Unidas (ONU) violados, o 12º, onde diz que, “ninguém será sujeito a interferências na vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataque a sua honra e reputação. Todo homem tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques” e, o de número 19º onde diz que, “todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão”, bem como o artigo 5º da Constituição Federal.

Em seu ambiente de trabalho, no ano de 2010, uma moça com inveja e ciúmes do desempenho profissional da Adriana resolveu persegui-la, olhando-a com cara feia, de cima em baixo e tratando-a com grosseria. Sem pedir permissão arrancou e rasgou uma das fotos que estavam no mural da sua sala na frente de funcionários. As fotos eram públicas, fotografadas em um evento de um órgão público que estava promovendo um curso de capacitação para seus funcionários. Quando Adriana pediu sua foto de volta ela disse que não daria nada e “ai dela se colocasse a foto lá, novamente”.

Após esse episódio, essa jovem sofreu constrangimentos e humilhações em seu ambiente de trabalho, porque lhe tiraram as ferramentas para desempenho das suas funções profissionais, como celular funcional e chaves da sala. Adriana foi proibida de permanecer no trabalho depois do horário de expediente, proibida de ir aos Seminários e Congressos promovidos pela empresa, bem como de participar das reuniões da diretoria. Todos os funcionários viram a cena, bem como o constrangimento que ela passou de ficar sem as ferramentas para exercício de sua profissão.

Adriana Ramos tentou conversar com seu chefe sobre o assunto para explicar sua versão dos fatos e tentar que ele mediasse a situação, mas não teve êxito, porque ele sequer a recebeu para conversar. Um mês depois do acontecido, o chefe da Adriana a demitiu.

O que se conclui é que diante desses dois direitos violados, tanto sua honra e reputação, quanto seu direito de expressão foram negados.

O problema identificado era mediável. Quando Adriana recorreu, sem êxito, ao seu chefe foi no intuito de que ele intercedesse na mediação. Seu chefe poderia sugerir para ela e a outra moça – causadora do dano - que participassem de uma mediação para solucionar o conflito ocasionado.

Como Adriana ficou doente, com depressão e sendo necessário fazer tratamento psicológico, devido ao abalo emocional fortíssimo que sofreu, somente 10 meses depois pode entrar com processo de dano moral em desfavor a moça que lhe ocasionou o mal.

Aproveito esta ferramenta de comunicação para dizer aos "chefes" de que diante de uma situação como esta tudo pode ser resolvido ouvindo ambas as partes. Aproveito, também, para sugerir aos "chefes" de todo o Brasil que façam um curso de Direitos Humanos e Mediação de Conflitos – o curso é gratuito e está disponível na modalidade à distância - para que em um caso parecido saibam conduzir melhor uma situação como esta.

Creio que estou contribuindo não para o caso da Adriana, porque já está na justiça, mas para outros que possivelmente acontecerão. 

Parte da foto em questão.
Obrigada a todos que leram esta história até o final. Desejo que o mal que existe dentro de pessoas como essas que machucaram e maltrataram esta moça se extinga da fase da terra e não atinja pessoas inocentes e de boa índole.

Forte abraço a todos.

“Hoje estou bem melhor e contribuindo para diminuir a maldade entre as pessoas, através das Obras Sociais” – disse Adriana Ramos.

terça-feira, 15 de março de 2011

Grupo de Resgate - Levando Uma Palavra Amiga

Na noite de quarta-feira, dia 02, o Grupo de Resgate se reuniu, mais uma vez, na rodoviária e nos hospitais, HRAN (Hospital Regional da Asa Norte) e no Hospital de Base para a entrega da sopa e, também, levar o evangelho.

Muitas pessoas aceitaram a Cristo Jesus como seu Único Salvador e outras que estavam afastadas da Igreja, se reconciliaram com Cristo.

"O que observamos é que pessoas perdidas, sem rumo, sem fé, permitem ser ajudadas. Poder ajudar pessoas a se encontrarem é muito recompensador. O trabalho é bastante cansativo, mas cada sorriso que vemos nos lábios, cada olhar brilhante e cada palavra de agradecimento que recebemos renovam nossas forças e nos ajudam a continuar fazendo esse trabalho. Cada pessoa que fala das suas necessidades e nos pedem ajuda, nos gratifica por estarmos, ali, ajudando e mostrando um caminho para cada uma delas" - disse Adriana Ramos.

Se você está triste, sem saber que rumo seguir, talvez enfermo, com problemas familiares, junte-se a nós. Com certeza teremos uma palavra de ânimo e de encorajamento e, ainda, várias histórias de sucesso para lhe contar.

Adriana Ramos disse que ela mesma é uma história de sucesso. Quando pensava que tudo estava terminado, Deus a ajudou, lhe concedeu força, ânimo e coragem para recomeçar. Deus sempre nos dá uma nova chance, basta que o busquemos de todo o coração.

"Um dia fui acometida por uma grande maldade. Maldade esta que nunca pensei que alguém pudesse fazer comigo, mas Deus teve misericórdia de mim e me ajudou. Ajudou a reerguer-me e mostrou-me que não devemos pagar o mal com o mal. Devemos, sim, contribuir para um mundo melhor e com mais amor - declarou, emocionada, Adriana Ramos".

Se você quer fazer parte desse grupo que distribui amor, ajuda e solidariedade para as pessoas menos esclarecidas e com menos perspectivas de vida, junte-se a nós. Um lugar está a sua espera. Obrigada.

sábado, 5 de março de 2011

Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes é Crime. Denuncie. A Bola está Com Você

Campanha nacional de proteção das crianças no carnaval foi lançada dia 25 no Rio de Janeiro

 Atividade marcou o início de uma mobilização que durará todo o ano com o objetivo de proteger meninos e meninas da violência sexual, incentivando a denúncia

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) lançou no dia 25 de fevereiro, no aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro, a Campanha de Carnaval para o Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. O evento iniciou uma mobilização permanente de proteção das crianças que terá ações ao longo de todo o ano. Na ocasião, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, a apresentadora Xuxa Meneghel e demais autoridades dos governos federal, estadual e municipal, além das entidades parceiras da campanha, apresentaram as peças e o conceito da mobilização. A campanha, de caráter nacional, estará presente em blocos de carnaval e nos aeroportos de 17 capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Vitória, Belo Horizonte, Cuiabá, Natal, João Pessoa, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Porto Velho, Brasília, Manaus, Fortaleza, Belém.

O conceito da campanha “Tem coisas que não dá para fingir que não vê. Violência sexual contra crianças e adolescentes é crime. Denuncie. A bola está com você” convoca a sociedade para uma ação conjunta que contribua para reduzir a incidência de casos de violência sexual contra este grupo, que aumenta em períodos festivos. Serão distribuídas peças com a arte da campanha, que também estará presente em espaços de rádio, televisão e mídia impressa divulgando o Disque Direitos Humanos – o Disque 100 – serviço gratuito que funciona 24h nos sete dias da semana para receber denúncias de violência contra crianças e adolescentes. As denúncias também podem ser feitas pelo site www.disque100.gov.br ou pelo endereço eletrônico disquedenuncia@sedh.gov.br.  

A realização da campanha de Carnaval é uma parceria da SDH/PR com a Comissão Intersetorial de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, que reúne ministérios e outros órgãos da administração federal envolvidos na implementação de políticas integradas que enfrentem a violência sexual. Participam ainda desse colegiado organismos internacionais e sociedade civil organizada.