segunda-feira, 14 de maio de 2012

ONU Lança Campanha "Eu sou Nós" para Sociedade Brasileira Participar da Rio+20


Como nós queremos o mundo daqui a 20 anos? Que futuro nós projetamos para os nossos filhos? O que nós precisamos mudar para melhorar o planeta em que vivemos? A Rio+20 será uma conferência bem diferente da que foi a Rio 92 há vinte anos. Porque, pela primeira vez, vamos convocar todas as pessoas para participarem da conversa mais importante da história, através do movimento “O futuro que nós queremos”. Afinal, o futuro será como nós quisermos que ele seja.

Todos nós poderemos dar nossas opiniões, ideias e sugestões para o futuro. Partindo desse princípio, lançamos a campanha “Eu sou nós”. Para chamar a atenção de cada um, mas não como indivíduo, e sim com um todo. Queremos fazer com que as pessoas abram mão da sua própria identidade e pensem no coletivo. O “nós” passa a ser mais importante do que o “eu”.

E toda a sociedade civil pode fazer parte desse movimento. Basta enviar uma mensagem sobre o que você quer e espera do futuro. As mensagens serão lidas e selecionadas para integrar um manifesto, que será apresentado aos líderes mundiais durante a Rio+20. Para selar esse movimento como um grande marco, vamos publicar todas as mensagens num livro, que será assinado por “Nós”.





A partir de hoje (14/05), todos os brasileiros podem participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) enviando textos, fotos ou vídeos para o site O Futuro que Queremos. Para incentivar o compartilhamento de ideias, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Comitê Nacional Organizador (CNO) do evento e parceiros lançaram a campanha Eu sou Nós. As contribuições serão exibidas na internet e numa exposição durante a Cúpula dos Povos.

“É uma forma de escutar as pessoas, para que não seja só uma conferência de Chefes de Estado e de Governo, mas que envolva a população”, explica o Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa. As peças publicitárias serão exibidas em TV, rádio, jornais, revistas e em outros tipos de plataformas. “Há um grande investimento em internet porque o Brasil é um dos países com maior quantidade de habitantes conectados.”

Com o conceito desenvolvido pelo Grupo Ogilvy, a campanha conta com a participação de anônimos e famosos, como Gisele Bündchen, Ronaldo, Paulo Coelho, Vik Muniz, MV Bill e Oscar Niemeyer. “A ideia central é fazer com que as pessoas abram mão da própria identidade, comecem a pensar coletivamente e participem da conversa mais importante da história”, explica o Presidente do Grupo no Brasil, Sérgio Amado.

domingo, 13 de maio de 2012

Mortalidade Infantil Tem Queda Record na Década

Índice foi 47,5% menor. Antes do período 2000-2010, a maior queda tinha acontecido entre 1970 e 1980, quando a taxa de mortalidade infantil caiu 39,3%.

A taxa de mortalidade infantil teve redução recorde na última década e chegou a 15,6 mortes de bebês de até um ano de idade por mil nascidos vivos, segundo dados do Censo 2010 divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é 47,5% menor que os 29,7 por mil registrados em 2000. Antes do período 2000-2010, a maior queda tinha acontecido entre 1970 e 1980, quando a taxa de mortalidade infantil caiu 39,3%, passando de 113 óbitos por mil nascidos vivos para 69,1 por mil. Desde 1960 (131 mortes por mil nascidos vivos) a 2010, a redução foi de 88%.

Estimativas da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa), que reúne universidades e outras instituições de pesquisa, além de órgãos do governo como Ministério da Saúde e o próprio IBGE, já indicavam havia alguns anos queda na mortalidade infantil bem mais acentuada do que a registrada anualmente pelas Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílio (Pnads). Com a divulgação do Censo 2010, os dados oficiais e as estimativas se aproximam.

Apesar dos avanços, o Brasil ainda está longe dos padrões dos países mais desenvolvidos, de cinco mortes por mil nascidos vivos ou menos. As mais baixas taxas de mortalidade, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), são da Islândia, Cingapura e Japão, em torno de 3 mortes por mil nascidos vivos. A menor taxa das Américas é de Cuba (5,1 mortes por mil nascidos vivos). Itália, Portugal e Nova Zelândia têm índice de 5 mortes por mil. O Brasil continua atrás da Argentina (13,4 por mil), Uruguai (13 1 por mil ) e Chile (7,2 por mil). A taxa brasileira se equipara às da Moldávia (15,8 por mil) e da Síria (16 por mil). Os piores índices são do Afeganistão (157 por mil) e Serra Leoa (160 por mil).

No período de 2000 a 2010, o Nordeste teve a maior redução na mortalidade infantil, entre todas as regiões, de 58,6%. Os índices nordestinos caíram de 44,7 mortes por mil nascidos vivos para 18,5 por mil. Continua a ser a região com a pior taxa, mas as diferenças entre as regiões caíram significativamente. A taxa de mortalidade infantil no Norte, segundo o Censo 2010, é de 18 1 mortes por mil nascidos vivos. O Centro-Oeste registrou 14,2 por mil; o Sudeste chegou a 13,1 por mil e o Sul continuou com a menor taxa, de 12,6 por mil.

A queda significativa da mortalidade infantil é resultado de uma combinação de fatores, segundo os técnicos do IBGE, como a redução da taxa de fecundidade (número de filhos por mulher), a ampliação de políticas públicas de prevenção em saúde, as melhorias no saneamento básico, o aumento da renda, especialmente da população mais pobre, e maior escolaridade das mães.

Por Estado, a taxa de fecundidade só está acima da taxa de reposição nos Estados do Norte, mais Maranhão, Alagoas, Mato Grosso. O Estado com menor taxa de fecundidade é São Paulo, com 1,67.

Fonte:   Gazeta do Povo / Agência Estado / Foto: PNUD

sábado, 12 de maio de 2012

Dia Mundial da Fibromialgia


Sentir dor não é normal, mas para muitas pessoas tornou-se uma condição diária, até mesmo ao receber um simples carinho. A fibromialgia, cujo Dia Mundial para conscientização é celebrado hoje, é considerada uma síndrome dolorosa crônica, de etiologia desconhecida. 


Acredita-se, porém, que a dor seja uma resposta para a amplificação de impulsos no sistema nervoso central. Estudos mostram que fatores genéticos, hormonais e ambientais (frio e umidade), infecções, microtraumas, sedentarismo, ansiedade e depressão podem desencadear ou piorar seus sintomas, como dores em diversas regiões do corpo (especialmente nos tendões e nas articulações), cefaleia, cansaço significativo, dormência nos membros, sono não reparador, distúrbios de atenção e memória e transtornos de humor. 

“Não é uma doença psicológica, mas, sim, agravada também por problemas psicológicos. Fica difícil saber o que vem primeiro. Estresse psíquico pode levar à insônia e à dor crônica e vice-versa. As duas coisas fazem parte de um ciclo”, destaca Elisete Funes, médica assistente do serviço de reumatologia da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp). 

Falta consenso sobre o número de pessoas que sofrem desse mal no Brasil, mas sabe-se que homens e mulheres, de qualquer idade, podem apresentar o quadro, principalmente o público feminino, depois da menopausa. No ano passado, o Instituto Harris Interactive realizou e divulgou a pesquisa “Fibromialgia: Além da Dor”, a pedido da Pfizer. 

Foram entrevistadas 904 pessoas do Brasil, do México e da Venezuela, dos quais 604 clínicos gerais e especialistas, como reumatologistas, neurologistas e psiquiatras, e 300 pacientes. Entre as constatações, descobriu-se que 70% dos brasileiros nunca tinham ouvido falar em fibromialgia antes de receber o diagnóstico e que a maioria dos pacientes demora mais de dois anos para procurar tratamento, por imaginar, especialmente, que o incômodo poderia desaparecer sozinho. 

Além disso, as pessoas costumam peregrinar por sete médicos, em média, até descobrir o problema, o que demora quase cinco anos. Não há radiografia, ressonância ou exame de sangue que revele sua existência. Na década de 1990, o Colégio Americano de Reumatologia definiu 18 pontos de dor para auxiliar os profissionais de saúde a classificar o paciente como portador de fibromialgia (veja a figura nesta página). 

Em 2010, um grupo da mesma entidade formulou novos critérios a fim de facilitar o diagnóstico clínico, que estão em processo de validação. “É relativamente difícil diagnosticá-la, devido à ausência de características específicas dessa condição e à possibilidade de se confundir com várias doenças”, explica o reumatologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luis Roimicher. 

Entre as doenças com sintomas semelhantes estão o hipotireoidismo (distúrbio da glândula tireoide, que diminui ou impede a produção de hormônios capazes de estimular o metabolismo), a artrite reumatoide (doença inflamatória, caracterizada por inflamação crônica nas articulações, causada por disfun-ção do sistema imunológi-co), o lúpus (doença autoimune, que provoca manifestações clínicas variadas) e a síndrome de Sjögren (doença autoimune, que inibe a produção de saliva e lágrimas). 

“Uma supervalorização dos exames complementares pode criar ainda mais confusão na hora de identificar e tratar a síndrome. Uma boa apuração do histórico do paciente e um exame físico cauteloso são mais úteis para o diagnóstico correto. Nesse caso, o papel do paciente é fundamental”, alerta Roimicher. 

Remédios e exercícios 

Ainda não existe uma solução definitiva para a síndrome. De acordo com o chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, de Curitiba (PR), Eduardo Paiva, o tratamento ortomolecular, que promete curar a fibromialgia, não é baseado em evidências científicas e, portanto, não é reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina. 

“Infelizmente, não existe uma cura para a fibromialgia. A medicina séria não esconderia esse fato do público, e, sim, trabalharia para ampliar o acesso ao tratamento para todos os pacientes, inclusive pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e gratuitamente”, publicou ele, no portal “Fibromologia”. 

Por outro lado, é possível melhorar a qualidade de vida nos âmbitos pessoal, social e profissional. Existem tratamentos medicamentosos que ajudam a controlar os sintomas, como analgésicos, relaxantes musculares, antidepressivos e neuromoduladores. A prática de atividades físicas leves, a exemplo da caminhada, do pilates, da hidroginástica e da natação, também é ótima aliada. 

“Os exercícios melhoram o condicionamento físico e a resistência muscular, além de liberar endorfina, que amplia a sensação de bem-estar”, diz Elisete. É válido lembrar que cada caso tem suas peculiaridades e o tratamento adequado deve ser recomendado por um profissional da área. “A fibromialgia não é incapacitante. Tudo é uma questão de mudança de estilo de vida, com acompanhamento médico”, conclui Roimicher.

Fonte: Diário Web


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Estudo Mostra Aumento na Quantidade de Plásticos no Pacífico nos Últimos 40 anos

Equipe GreenNation

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Oceanográfico Scripps mostra que a quantidade de resíduos plásticos descartados no mar apresentou um aumento de cem vezes no oceano Pacífico nos últimos 40 anos.


De acordo com o instituto, foram encontrados a cerca de mil quilômetros ao Oeste da Califórnia uma grande quantidade de lixo, como pedaços de unhas de plástico flutuando no oceano aberto. Além disso, essa mudança marítima está proliferando um tipo de inseto marinho conhecido como "skaters do mar" , que pode alterar toda a cadeia alimentar marinha.

O estudo se guiou por um relatório publicado em 2011 por pesquisadores da Scripps na série Progresso Ecologia Marinha, que apontava que 9% dos peixes apresentavam resíduos plásticos em seus estômagos.

Fonte:
EcoD

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Eu Acredito.


O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) lançou dia 08/05 a campanha “Acredite. Faça sua parte”. O objetivo é conscientizar sobre a necessidade de acabar com novas infecções pelo HIV em crianças até 2015, além de manter vivas as mães com o vírus.

Um vídeo foi produzido para apoiar a campanha (assista abaixo em inglês). Participam da produção a atriz Naomi Watts e a cantora Annie Lennox, ambas Embaixadoras da Boa Vontade da UNAIDS, além dos atores Blair Underwood, Denis O’Hare, Alexandra Wentworth, Whoopi Goldberg e do jornalista George Stephanopoulos. O ilustrador Suejan Rim também criou uma série de cartões online com imagens de famílias celebrando.




A UNAIDS lançou um site especial da campanha para que o público possa ter fatos sobre como acabar com novas infecções de HIV entre crianças, enviar mensagens sobre ações que pessoas podem tomar e apoiar uma mãe por meio de uma das grandes organizações que trabalham com famílias.
De acordo com a UNAIDS, 390 mil crianças tornam-se infectadas a cada ano e cerca de 42 mil mães com HIV morrem por causa de complicações ligadas ao vírus e à gravidez. “Temos uma ótima oportunidade para mudar o mundo. Temos o comprometimento de líderes mundias, mas o tempo está passando e não podemos ir de 390 mil a zero sem você”, afirmou o Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé.

Sem Consumo Consciente Não Há Salvação

Sem consumo consciente não há salvação e não há solução para a humanidade. 

Não é possível Inclusão Social sem uma forte demanda, que não aconteceu ainda, sobre os recursos naturais. 

Consumir menos não é apenas possível, é necessário - uma vida simples faz bem para a alma. 

Numa sociedade de consumo jamais haverá inclusão social plena, porque o kit básico de sobrevivência no Planeta Terra é moradia digna, saúde, educação, transporte e lazer. É necessário matéria prima, ou seja, pedaços de natureza. Equilibrar o jogo é preciso, através da  reeducação em favor do consumo consciente, sustentável e ético.

Inclusão Social é utopia. Não haverá paz na sociedade de consumo, porque jamais estaremos saciados dos novos desejos que vão nos arrastar às novas liquidações, a pagar em 10 vezes sem juros, a levar aquilo que não é propriamente importante, mas passou a ser nos últimos 10 segundos. 

Já que não haverá paz na sociedade de consumo, vale citar Mahatma Gandhi, o mensageiro da paz. 

"A terra é capaz de satisfazer as necessidades de todos os homens, mas não a ganância de todos os homens". 

"Sejamos nós a mudança que queremos para o mundo".

terça-feira, 8 de maio de 2012

Brasil Avança Pouco Para Superar Lixões


“Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil” mostra números preocupantes sobre destino correto de resíduos e reciclagem no Brasil em 2011.


Restam apenas dois anos para o término do prazo de implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), mas ainda falta muito para extinguir os lixões e reaproveitar todos os resíduos recicláveis. É isso que atesta a pesquisa “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2011”, produzida pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).


O relatório aponta que das 55 milhões de toneladas de lixo produzidas ano passado, 32,2 milhões tiveram como destinação aterros sanitários que estão de acordo com as normas brasileiras. O restante, 23,3 milhões de toneladas acabaram indo para os nada recomendáveis lixões, em que os resíduos não são acomodados de maneira devida. Chorume e gases que provocam efeito estufa são os malefícios desse método.

Apesar de haver melhora de meio ponto percentual com relação ao índice de destinação correta, em comparação ao ano anterior, o brasileiro comum aumentou sua geração de lixo em 1,8%. Isso denota que houve um acúmulo maior de resíduos em lixões ao longo de 2011.

Por todo o Brasil, 6,4 milhões de toneladas de lixo não foram nem coletadas no ano passado. Acabaram parando nas vias públicas, em rios e em outros locais em que prejudicam o meio ambiente e a vida urbana.

Coleta seletiva

Além de determinar que os lixões devem ser extintos, a PNRS estabelece que apenas os rejeitos, ou seja, os resíduos que não podem ser reciclados ou compostados, devem ir para os aterros sanitários. Nesse quesito, a pesquisa aponta que também houve pouco avanço. Entre todos os municípios brasileiros, 58,6% disseram possuir serviço de coleta seletiva – apenas 1% a mais que em 2010.

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o diretor da Abrelpe afirmou que a produção de resíduos continua crescendo. “Esperávamos já ver algum reflexo da política. Mas, se continuar neste ritmo, não vamos conseguir acabar com os lixões até 2014”, diz.

Os problemas passam por demora em licenciar aterros, falta de um modelo de logística reversa, que reaproveitaria boa parte do que hoje vai para o lixo, além de investimentos no serviço de limpeza urbana, que atualmente é de R$ 10,37 por habitante por mês.

Postos e compostagem

Enquanto as políticas não se encaixam você pode amenizar o seu impacto no meio ambiente por meio de algumas iniciativas. Para reciclar seu itens do cotidiano, entre na seção Postos de Reciclagem da eCycle e encontre o local mais próximo de você para destinar corretamente. Também é possível comprar ou produzir uma composteira, para diminuir seus resíduos alimentares.

Fonte: Ecycle.