domingo, 12 de junho de 2011

Não ao Trabalho Infantil

A cada minuto, uma criança no mundo sofre problemas por trabalho perigoso

“Crianças em trabalhos perigosos: o que sabemos, o que devemos fazer”, relatório lançado no dia 10/06 pela Organização Internacional do trabalho (OIT) alerta que, em todo o mundo, uma criança por minuto sofre acidente, adoece ou desenvolve problemas psicológicos como consequência do trabalho. A estimativa é de que 215 milhões de crianças trabalhem, das quais 115 milhões em atividades de risco.

O documento marca o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, hoje, 12 de junho, e aponta que, apesar da queda no número de crianças e jovens de 5 a 17 anos submetidos a trabalhos perigosos entre 2004 e 2008, a quantidade de adolescentes entre 15 e 17 anos nestas condições aumentou 20% no mesmo período – de 52 milhões para 62 milhões.

A alta vulnerabilidade dos jovens foi constatada não apenas nos países em desenvolvimento, mas nos Estados Unidos e na Europa. “A continuidade do trabalho infantil é culpa do modelo de crescimento. Combater atividades que ponham em risco a segurança, a saúde e a moral das crianças tem de ser prioridade”, afirma o Diretor-Geral da OIT, Juan Somavia.

Para a Especialista Independente das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão, Gulnara Shahinian, “pobreza, conflito e práticas tradicionais nocivas são as principais causas do trabalho infantil. A demanda é grande porque é barata e porque crianças são mais dóceis e fáceis de disciplinar que os adultos, além de muito amedrontadas para reclamar”.

Adriana Ramos se entristece ao saber que tantas crianças e adolescentes são submetidos a trabalhos perigosos a sua vida.

"Vamos torcer para que ações emergenciais sejam providenciadas para, não digo acabar, mas diminuir o trabalho infantil no mundo, porque, afinal, lugar de criança é na escola e não correndo riscos em trabalhos que não são para elas" - disse Adriana.

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