sábado, 27 de novembro de 2010

Parto Humanizado

 Começa hoje, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a III Conferência Internacional sobre Humanização de Parto e Nascimento, com o tema, O Esforço Brasileiro para Reduzir a Mortalidade Infantil e Materna: A Saúde e a Abordagem Intersetorial.  

Dar à luz de cócoras ou na banheira e, ainda, usando uma escada ou uma bola como apoio. Um parto normal com essas opções – ou seja, humanizado – já é possível para grávidas atendidas em maternidades-modelo do Sistema Único de Saúde (SUS). Experiências como essas, desenvolvidas dentro e fora do país, serão apresentadas durante a abertura oficial da III Conferência Nacional de Humanização do Parto e Nascimento, que contará com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O encontro – que vai até a próxima terça-feira (30), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília – é promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento (Rehuna).

Para Adriana Ramos, que esteve durante toda a Conferência, juntamente com a organizadora do evento, Dra. Dafine (foto), este evento contribuirá consideravelmente - através das excelentes palestras e oficinas, com profissionais do mais alto nível - para a divulgação do ODM 5 e capacitará, ainda mais, os profissionais da saúde e da sociedade civil para atenderem melhor as mulheres grávidas. "Muitas gestantes estão morrendo por não fazerem o pré-natal. Nem sempre conseguimos saber onde elas estão, porque não procuram uma unidade de assistência à saúde" - disse Adriana.

Segundo o Relatório Nacional de Acompanhando dos ODMs do governo, houve uma redução de 12,7% na mortalidade materna entre 1997 (61,2 óbitos para 100 mil nascidos) e 2005 (54,3 óbitos para 100 mil nascidos), mas o próprio relatório admite que há subnotificações. Nas regiões Norte e Sudeste houve redução da mortalidade materna, mas ela aumentou no Nordeste, no Centro-Oeste e no Sul no país, segundo o Unicef.

Nenhum comentário:

Postar um comentário